Nota: 7,5 / 10
Ano passado foi bom para as adaptações de videogames. Tivemos duas boas, Angry Birds, e Warcraft, esta última foi muito bacana, inclusive porque vendia o game junto. Agora, vemos o que parece ser o primeiro exemplar de uma série de filmes baseada na série de games de sucesso Assassin's Creed.
Eu sei muito pouco sobre a série. Joguei o segundo jogo inteiro, que se passa na Itália, e a primeira partezinha do quarto, Black Flag. No primeiro caso, gostei muito da experiência, achei interessantíssima, no segundo caso... bem, não sei falar muito, mas ainda descobrirei. De qualquer forma, meu conhecimento sobre a série se resume a isso.
Por causa deste pouco conhecimento, falarei mais como um expectador dos filmes do que como um gamer, mas tentarei dar uma pincelada no que reparei enquanto assistia.
Ano passado foi bom para as adaptações de videogames. Tivemos duas boas, Angry Birds, e Warcraft, esta última foi muito bacana, inclusive porque vendia o game junto. Agora, vemos o que parece ser o primeiro exemplar de uma série de filmes baseada na série de games de sucesso Assassin's Creed.
Eu sei muito pouco sobre a série. Joguei o segundo jogo inteiro, que se passa na Itália, e a primeira partezinha do quarto, Black Flag. No primeiro caso, gostei muito da experiência, achei interessantíssima, no segundo caso... bem, não sei falar muito, mas ainda descobrirei. De qualquer forma, meu conhecimento sobre a série se resume a isso.
Por causa deste pouco conhecimento, falarei mais como um expectador dos filmes do que como um gamer, mas tentarei dar uma pincelada no que reparei enquanto assistia.
A trama é a seguinte: há uma organização de Templários que está tentando achar a Maçã do Éden, de forma a erradicar a violência no mundo. Para este feito, os cientistas interpretados pela atriz Marion Cotillard e Jeremy Irons inventam o sistema tecnológico Animus, para que as pessoas ao entrarem nele, revivam vidas de seus antepassados e lhes forneçam informações.
Esse sistema era bem mais esteticamente simples no segundo jogo, pelo que eu me lembro. Era como se fosse um conceito estilo Matrix, mas sem os plugs de cabeça. O protagonista, interpretado pelo Michael Fassbender, entra no sistema porque ele, que está condenado a morte por injeção letal, é resgatado e descobre que tem uma linhagem longa de agentes que faziam parte da seita de assassinos do título. Eu não sei se isso é uma adaptação do primeiro jogo ou não, mas a ideia dos assassinos contra os templários foi interessante, pela razão de que enquanto os primeiros não obedecem regras, os segundos tem todo um conjunto de moral e regras a reportar.
Os cenários são surpreendentes e a ação vertiginosa. Os valores de produção são estonteantes, quando o personagem do Fassbender volta na época da Inquisição Espanhola, você se sente naquela época, e as transições entre o mundo daquela época e o mundo atual são muito bem executadas. O visual também bate bastante com aquele que a gente vê nos games da Ubisoft, até porque a própria equipe da compania trabalhou no filme; ainda, o que agregou bastante valor na produção, é que quando vemos o passado, todos os diálogos são em espanhol, e isso eu achei muito legal.
O que eu não gostei muito foi a inconclusão que o filme ficou no final e o fato de que não vemos tanto do passado quanto gostaríamos, ou pelo menos eu. Quando eu joguei o segundo game, a gente passava a maior parte do tempo na Itália, e o personagem principal do game, Ezio Auditore, era o que a gente mais controlava e interagia; via-se muito pouco do tempo presente, o que permitia com que os roteiristas do game trabalhassem mais a época que nos encontrávamos, agregando inclusive valor histórico à trama; eu ficava muito animado quando o personagem do game, por exemplo, interagia com um jovem Leonardo Da Vinci, talvez a figura histórica que eu mais admiro na face da Terra; aqui no filme não, a gente passa tempo demais no presente e o filme gasta bastante tempo desenvolvendo o arco de história do presente em detrimento do período histórico, e eu achei que fosse o contrário. O personagem espanhol sequer tem diálogos, e é pouco desenvolvido, eu pelo menos esperava mais.
Mas enfim, foi uma experiência que eu não me arrependo de ter tido, só não sei se veria outro filme da série no futuro. Vamos esperar e ver o que estão planejando, e se realmente vai ter outro filme da série após esse. Se você é fã mesmo da série de games, que incluem inclusive livros, talvez você esteja ansiosíssimo para ver o filme; eu, como só joguei um game inteiro, bem, vou esperar e ver como as coisas vão rolar daqui pra frente. Para o expectador casual, talvez seja melhor conferir no dia de desconto.
Esse sistema era bem mais esteticamente simples no segundo jogo, pelo que eu me lembro. Era como se fosse um conceito estilo Matrix, mas sem os plugs de cabeça. O protagonista, interpretado pelo Michael Fassbender, entra no sistema porque ele, que está condenado a morte por injeção letal, é resgatado e descobre que tem uma linhagem longa de agentes que faziam parte da seita de assassinos do título. Eu não sei se isso é uma adaptação do primeiro jogo ou não, mas a ideia dos assassinos contra os templários foi interessante, pela razão de que enquanto os primeiros não obedecem regras, os segundos tem todo um conjunto de moral e regras a reportar.
Os cenários são surpreendentes e a ação vertiginosa. Os valores de produção são estonteantes, quando o personagem do Fassbender volta na época da Inquisição Espanhola, você se sente naquela época, e as transições entre o mundo daquela época e o mundo atual são muito bem executadas. O visual também bate bastante com aquele que a gente vê nos games da Ubisoft, até porque a própria equipe da compania trabalhou no filme; ainda, o que agregou bastante valor na produção, é que quando vemos o passado, todos os diálogos são em espanhol, e isso eu achei muito legal.
O que eu não gostei muito foi a inconclusão que o filme ficou no final e o fato de que não vemos tanto do passado quanto gostaríamos, ou pelo menos eu. Quando eu joguei o segundo game, a gente passava a maior parte do tempo na Itália, e o personagem principal do game, Ezio Auditore, era o que a gente mais controlava e interagia; via-se muito pouco do tempo presente, o que permitia com que os roteiristas do game trabalhassem mais a época que nos encontrávamos, agregando inclusive valor histórico à trama; eu ficava muito animado quando o personagem do game, por exemplo, interagia com um jovem Leonardo Da Vinci, talvez a figura histórica que eu mais admiro na face da Terra; aqui no filme não, a gente passa tempo demais no presente e o filme gasta bastante tempo desenvolvendo o arco de história do presente em detrimento do período histórico, e eu achei que fosse o contrário. O personagem espanhol sequer tem diálogos, e é pouco desenvolvido, eu pelo menos esperava mais.
Mas enfim, foi uma experiência que eu não me arrependo de ter tido, só não sei se veria outro filme da série no futuro. Vamos esperar e ver o que estão planejando, e se realmente vai ter outro filme da série após esse. Se você é fã mesmo da série de games, que incluem inclusive livros, talvez você esteja ansiosíssimo para ver o filme; eu, como só joguei um game inteiro, bem, vou esperar e ver como as coisas vão rolar daqui pra frente. Para o expectador casual, talvez seja melhor conferir no dia de desconto.
Assassin's Creed (2016)
Título em português BR: Assassin's Creed: O FilmeDireção: Justin Kurzel
Produção: Jean-Julien Baronnet, Patrick Crowley, Michael Fassbender, Gerard Guillemot, Frank Marshall, Conor McCaughan, Arnon Milchan
Roteiro: Michael Lesslie, Adam Cooper, Bill Collage (baseado na série de videogames criada por Patrick Désilets, Corey May e Jade Raymond)
Trilha sonora: Jed Kurzel
Estrelando: Michael Fassbender, Angus Brown, Marion Cotillard, Jeremy Irons, Brendan Gleeson, Brian Gleeson, Charlotte Rampling, Michael Kenneth Williams, Denis Ménochet, Ariane Labed, Khalid Abdalla, Essie Davis, Matias Varela, Callum Turner, Carlos Bardem, Javier Gutiérrez, Hovik Keuchkerian, Crystal Clarke, Michelle H. Lin, Julio Jordán, Rufus Wright, Kemaal Deen-Ellis, Aaron Monaghan, Thomas Camilleri, Marysia S. Peres, Gabriel Andreu, Mohammed Ali
Trailer:
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